Hoje eu pintei o papel com a água da chuva. Acabei por rasgá-lo. Tentei, com grãos de areia, fixar pensamentos que me eram visitantes. Acabei num devaneio, pois o vento fez dos meus pensamentos poeira. A verdade é que eu procurava algo muito sólido, ou um líquido que pudesse me tocar. Mas resolvi então, escrever com o cheiro da terra molhada. Rasguei o papel e inalei a fragrância, que era terra e água invisíveis. Acabei por descobrir, que hoje, não era eu quem brincava de escrever. Dentro de mim, corriam livremente, grãos de areia e gotas de água brincando com uma palavras - as que eu não pude dizer.
"Eu gosto de escrever no limbo porque lá nem todo mundo pode chegar."
Adorei!!!
ResponderExcluir"Dentro de mim, corriam livremente, grãos de areia e gotas de água brincando com tais palavras - as que eu não pude dizer."
;*
Te amo (pra sempre)...
Muito, muito bom!
ResponderExcluir(L) ;*
As palavras que você nem pôde...
ResponderExcluirÓtimo texto!
*fiel
É, ficou marron mais ta valendo!
ResponderExcluir=**