É madrugada.
O sono e eu estamos distantes um do outro.
Assim como alguns que perto deveriam estar.
Eu ando pensando como a falta de reciprocidade, causa falta de dependência e estado involuntário de platonismo profundo.
Até quando alguém está disposto a agir para o outro e somente para o outro, sem nada querer por isso?
Quanto tempo leva para alguém perceber que ser importante para alguém é algo casual, mas terminantemente concreto?
Quantos sorrisos alguém está disposto a sacrificar pelo sorriso do outro?
Doar, doar: nada receber.
Para o outro apenas ser, estar, permanecer.
O outro nada é [para o outro]. Ao menos nada quer ser – não parece.
Talvez nunca o seja. Talvez seja tarde – demais.
Alguém estará cansado no final.
E nem todo fim acompanha um novo começo.
Ainda é madrugada
Fim.
O sono e eu estamos distantes um do outro.
Assim como alguns que perto deveriam estar.
Eu ando pensando como a falta de reciprocidade, causa falta de dependência e estado involuntário de platonismo profundo.
Até quando alguém está disposto a agir para o outro e somente para o outro, sem nada querer por isso?
Quanto tempo leva para alguém perceber que ser importante para alguém é algo casual, mas terminantemente concreto?
Quantos sorrisos alguém está disposto a sacrificar pelo sorriso do outro?
Doar, doar: nada receber.
Para o outro apenas ser, estar, permanecer.
O outro nada é [para o outro]. Ao menos nada quer ser – não parece.
Talvez nunca o seja. Talvez seja tarde – demais.
Alguém estará cansado no final.
E nem todo fim acompanha um novo começo.
Ainda é madrugada
Fim.
"Quando eu viver apenas memórias, é esse tempo que quero viver."
Junto com você. 'Ainda é madrugada'
ResponderExcluir=D~
É. Legal...
ResponderExcluirPior é que comigo, ainda é madrugada também. Parece que o sono anda com raiva de você e de mim (também!). Texto muito bom. Beijo!
ResponderExcluirto falando ... vai fazer um livro (y)
ResponderExcluir;*
Bem real!
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