sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Tal[vê]z~


É como olhar para os dois lados e nada ver.
Olha-se ao seu, olha-se ao do outro.
O que vê-se não passa de mera vontade, burlada pela desconfiança do que um dia pudera acontecer.
Procura-se, se procura, procura.
A cura nunca vem; não veio até aqui.
O que se quer não se tem, talvez nunca terá.
O que se quer dizer, o que deve ser dito, talvez sim, talvez não, não é proferido, através do som não, nunca foi, talvez nunca será.
Quem deve ler, talvez, jamais lerá.
Quem deve entender, talvez, jamais entenderá.
Talvez um dia a gente se veja.
Talvez você entenda o que é ver.
Talvez eu acorde e te veja, então nada mais haverá, talvez.
Talvez há, talvez nunca houve.
Talvez eu sinta você.
Talvez você me sinta.
Talvez.


"Há aqueles que escrevem apenas pela vontade de ter."

6 comentários:

  1. Putz esse foi o que mais gostei...
    Adorei...

    Amei esse!!!


    bjuh ;*



    amo!

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Como já disse Cássia Eller: " o pra sempre sempre acaba". Mas o que dizer do talvez?
    Esse jamais acabará, esse está inerente nessa raça de indecisos que é a raça humana. Tudo na vida exige um sim ou um não, porém o Talvez quase sempre é o recurso mais usado, talvez por medo, insegurança nas escolhas, no que queremos ou sentimos. Devemos ser mais firmes e convictos, para termos a capacidade de escolher, mesmo sabendo que as escolhas podem se erradas, temos que ter a maturidade de ao menos fazê-las.

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  4. É. Talvez.

    Sem comentários, mais uma vez.

    *leitora fiel!

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  5. um sim concreto ou um não concreto, jamais um TALVEZ.

    :*

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Vai dizendo... haha ;D